A Comissão Nacional de Protecção de Crianças e Jovens em Risco está «preocupada» com o «bullying» e «disposta a atuar» no sentido da sua prevenção, em articulação com as escolas e famílias, afirmou hoje o seu presidente.
O bullying «é um assunto que nos preocupa e estamos dispostos a atuar no sentido da sua prevenção e da reparação, em cooperação com as escolas e famílias», afirmou esta manhã Armando Leandro, que participou na I Conferência sobre «Abuso de Crianças e Jovens», a decorrer na aula magna da faculdade de Medicina da Universidade do Porto.
Segundo referiu, o bullying é um problema comunitário que preocupa a comissão e deve ser prevenido através das próprias relações entre crianças.
«A violência não se justifica, sobretudo essa humilhação do mais fraco», disse, salientando a importância em investir «cada vez mais na ajuda às crianças para a sua consciência moral».
Armando Leandro referiu que Comissão vai tentar «intensificar» palestras nas escolas sobre a violência, considerando que «a escola não pode ser deixada sozinha neste problema, embora deva ter mecanismos internos» de prevenção de situações de violência.
É intenção da Comissão colaborar com as direções regionais de educação, mas também com investigadores nesta área, para que se percebam as causas de forma a «prevenir e eliminar» estes atos de violência.
O responsável defendeu «o apelo aos afetos e à compreensão do que é a criança e de como se processa o seu desenvolvimento» como forma de evitar abusos sobre estas.
No seu entender, as crianças precisam de um modelo educativo e pedagógico, não de atos violentos.
É fundamental, no seu entender, «que haja cada vez mais precocemente a ideia de que a criança é um sujeito de direito».
Armando Leandro salientou ainda o «dever» da sinalização de casos de violência sobre crianças e jovens, afirmando que a sociedade deve «interiorizar que a sinalização é um ato cívico fundamental» para proteger a criança.
«Na dúvida, vale mais sinalizar para proteger, com a ideia de que o que diz respeito à criança é determinante», concluiu.
O responsável defendeu «o apelo aos afetos e à compreensão do que é a criança e de como se processa o seu desenvolvimento» como forma de evitar abusos sobre estas.
No seu entender, as crianças precisam de um modelo educativo e pedagógico, não de atos violentos.
É fundamental, no seu entender, «que haja cada vez mais precocemente a ideia de que a criança é um sujeito de direito».
Armando Leandro salientou ainda o «dever» da sinalização de casos de violência sobre crianças e jovens, afirmando que a sociedade deve «interiorizar que a sinalização é um ato cívico fundamental» para proteger a criança.
«Na dúvida, vale mais sinalizar para proteger, com a ideia de que o que diz respeito à criança é determinante», concluiu.
Fonte: Diário Digital / Lusa
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