quarta-feira, 28 de abril de 2010

PALESTRA - “Como Minimizar os Riscos Para Maximizar os Benefícios"

A Comissão de Protecção de Crianças e Jovens do Concelho de Mértola convida todos os pais e encarregados de educação, os docentes e não docentes para participarem na palestra "Como minimizar os riscos para maximizar os benefícios", no dia 29 de Abril, pelas 21h00, na Casa das Artes Mário Elias, com Tito de Morais, fundador do Projecto MiudosSegurosNa.Net .

Esta palestra focar-se-á na explicação dos principais problemas de segurança a que crianças e jovens estão expostos na Internet e na apresentação das principais soluções actualmente disponíveis para mitigar esses riscos. Durante esta apresentação aprenderá:
• Os principais benefícios das tecnologias de informação e comunicação para crianças e jovens.
• Os 5 principais tipos de riscos a que crianças e jovens estão expostos online.
• O que geralmente fazemos e por que razão isso não funciona.
• O que precisamos de mudar para que crianças e jovens estejam seguros online.
• Os 4 principais tipos de soluções para a segurança online de crianças e jovens.
Disporá ainda de uma oportunidade única para colocar perguntas e ouvir os conselhos de um especialista na matéria.
Este evento, organizado pela CPCJ de Mértola e pelo Agrupamento de Escolas de Mértola, está integrado na Semana Educativa do Concelho, promovida pela Câmara Municipal de Mértola, e conta com o apoio do Projecto MiudosSegurosNa.Net.

http://www.miudossegurosna.net/

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Palestra sobre BULLYING - causas e consequências

No âmbito da Semana Educativa, de 26 de Abril a 8 de Maio, vai realizar-se uma palestra subordinada ao tema "Bullying - causas e consequências", no dia 27 de Abril, pelas 18 horas, na Casa das Artes Mário Elias, com a Dra. Tânia Paias, psicóloga clínica, mestre em educação escolar e responsável pelo sítio http://www.portalbullying.com/.



terça-feira, 13 de abril de 2010

Comissão de Protecção de Crianças preocupada com "bullying"

A Comissão Nacional de Protecção de Crianças e Jovens em Risco está «preocupada» com o «bullying» e «disposta a atuar» no sentido da sua prevenção, em articulação com as escolas e famílias, afirmou hoje o seu presidente.

O bullying «é um assunto que nos preocupa e estamos dispostos a atuar no sentido da sua prevenção e da reparação, em cooperação com as escolas e famílias», afirmou esta manhã Armando Leandro, que participou na I Conferência sobre «Abuso de Crianças e Jovens», a decorrer na aula magna da faculdade de Medicina da Universidade do Porto.
Segundo referiu, o bullying é um problema comunitário que preocupa a comissão e deve ser prevenido através das próprias relações entre crianças.
«A violência não se justifica, sobretudo essa humilhação do mais fraco», disse, salientando a importância em investir «cada vez mais na ajuda às crianças para a sua consciência moral».
Armando Leandro referiu que Comissão vai tentar «intensificar» palestras nas escolas sobre a violência, considerando que «a escola não pode ser deixada sozinha neste problema, embora deva ter mecanismos internos» de prevenção de situações de violência.
É intenção da Comissão colaborar com as direções regionais de educação, mas também com investigadores nesta área, para que se percebam as causas de forma a «prevenir e eliminar» estes atos de violência.
O responsável defendeu «o apelo aos afetos e à compreensão do que é a criança e de como se processa o seu desenvolvimento» como forma de evitar abusos sobre estas.
No seu entender, as crianças precisam de um modelo educativo e pedagógico, não de atos violentos.
É fundamental, no seu entender, «que haja cada vez mais precocemente a ideia de que a criança é um sujeito de direito».
Armando Leandro salientou ainda o «dever» da sinalização de casos de violência sobre crianças e jovens, afirmando que a sociedade deve «interiorizar que a sinalização é um ato cívico fundamental» para proteger a criança.
«Na dúvida, vale mais sinalizar para proteger, com a ideia de que o que diz respeito à criança é determinante», concluiu.

Fonte: Diário Digital / Lusa

Conselho Nacional de Escolas defende prevenção para combater "bullying"

O Conselho Nacional das Escolas defendeu hoje, terça-feira, a prevenção como a principal solução para combater os actos de violência entre os alunos, numa reacção à intenção da Procuradoria-Geral da República de tipificar o 'bullying' como crime escolar.
"Importa criar formas de actuação preventiva, para se criar um ambiente saudável e pacífico nas escolas e, assim, tornar mais fácil a detecção e o combate a comportamentos desviantes", declarou o responsável pelo CNE, Álvaro Almeida dos Santos.
Na sexta-feira passada, a PGR entregou aos Ministérios da Educação e da Justiça um estudo sobre "os vários tipos de violência escolar e a sua punição", considerando, na altura, necessário abranger nesta área os ilícitos que, até agora, "dificilmente se podiam considerar tipificados", como é o caso do 'bullying'.
Neste sentido, a intenção do PGR é definir o 'bullying' como um crime no âmbito da violência escolar e ampliar a denúncia obrigatória destes actos por parte dos responsáveis das escolas.
"Tudo o que se faça para credibilizar a ação das escolas é bem vindo", começou por dizer Álvaro Almeida, defendendo a necessidade de se "identificar e conhecer bem" o problema para, depois, serem encontradas as soluções.
A este propósito, o responsável pela CNE recordou o caso norueguês, em que se registou uma redução de 50 por cento dos casos de 'bullying' através de um "melhor conhecimento do problema" por parte dos vários agentes e, consequentemente, "uma maior capacidade para lidar" com estas situações.
Questionado sobre o alerta da Confederação Nacional Independente de Pais e Encarregados de Educação, que disse que as escolas que denunciam actos de violência entre os alunos são "penalizadas na avaliação externa", o responsável pela CNE admitiu a possibilidade das escolas valorizarem de forma diferente as situações de violência entre os alunos.
"Parece-me importante alertar as escolas para a necessidade de detecção destes problemas, logo à nascença. É importante que todos os agentes e os próprios alunos estejam atentos", concluiu.