O Ministério da Saúde deverá apresentar, em Maio, um Plano de Acção para a Segurança Infantil, com medidas para reduzir e prevenir traumatismos e lesões não intencionais em crianças. (...)
Dois anos após a apresentação de um relatório que colocava Portugal no último lugar, entre 18 países com medidas para proteger as crianças de acidentes, o plano de acção está a ser retomado. Contudo, os trabalhos estiveram interrompidos desde Setembro de 2007.
A acção do Estado era a principal crítica apontada no documento da Aliança Europeia de Segurança Infantil a Portugal, que denunciava a inexistência a nível governamental de uma instituição para desenvolver e coordenar o plano. A tutela deveria, ainda segundo o relatório, definir áreas prioritárias de intervenção e fornecer meios financeiros.
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O relatório de 2007 aponta que as 700 mortes anuais, entre as crianças portuguesas, podiam ser reduzidas de forma significativa. Na Europa, o número de crianças vítimas mortais de acidentes ascende a 42 mil por ano, o que corresponde a 115 mortes por dia.
O índice de segurança infantil foi medido com base em seis áreas: acidentes rodoviários (passageiros, peões e condutores), quedas, afogamento, queimaduras, intoxicação e asfixia.
Os acidentes rodoviários e os afogamentos eram, há dois anos, as causas de morte infantil mais frequentes em território português. Os motivos estavam relacionados com a ausência de cuidados como o uso de capacetes para andar de bicicleta, limites de velocidade, piscinas protegidas e normas específicas para equipamentos em campos de jogos.
A Suécia, a Holanda e o Reino Unido eram os países com menor taxa de mortalidade de crianças em acidentes.
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